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O Gravatinha
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O Gravatinha, na praça Almirante Reis, em Setúbal, não é apenas um restaurante, é uma instituição e o lugar mais parecido com a casa da avó onde podemos almoçar.

Fundado a 1 de abril de 1938, pouco antes de ter deflagrado a Segunda Guerra Mundial, é um dos mais antigos estabelecimentos abertos na cidade.

Depois de entrar é preciso descer uns quantos degraus. O espaço é abaixo do nível da rua, mas as janelas fazem com que seja confortável e acolhedor. Familiar, só serve almoços e a escolha é feita entre dois pratos do dia, sopa e sobremesa, que pode ser pudim, salada de fruta ou mousse de chocolate. Não há multibanco e o menú, a oito euros, inclui sopa, pão, prato e ainda bebida, sobremesa e café.

Morada:
Praça Almirante Reis, 22, Setúbal

Preço

Distancia ao centro:
  • 10%
Publicidade
Vertigem MREC #3

O Gravatinha, na praça Almirante Reis, em Setúbal, não é apenas um restaurante, é uma instituição e o lugar mais parecido com a casa da avó onde podemos almoçar.

Fundado a 1 de abril de 1938, pouco antes de ter deflagrado a Segunda Guerra Mundial, é um dos mais antigos estabelecimentos abertos na cidade.

Depois de entrar é preciso descer uns quantos degraus. O espaço é abaixo do nível da rua, mas as janelas fazem com que seja confortável e acolhedor. Familiar, só serve almoços e a escolha é feita entre dois pratos do dia, sopa e sobremesa, que pode ser pudim, salada de fruta ou mousse de chocolate. Não há multibanco e o menú, a oito euros, inclui sopa, pão, prato e ainda bebida, sobremesa e café.

Morada:
Praça Almirante Reis, 22, Setúbal

Preço

Distancia ao centro:
  • 10%
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Vertigem MREC #3

Como a casa da maioria das nossas avós, o restaurante está cheio de particularidades. A gestão está entregue a três mulheres, três gerações diferentes da mesma família.

Maria Mercês, a mais velha, e a filha, Gui (Margarida) são as proprietárias atuais e quem manda na cozinha, a neta, também Margarida,ou Guida como é tratada, garante que tudo chega às mesas. O serviço é rigoroso e competente. Há aqui uma máquina bem oleada!

O espaço está dividido em duas salas, mas a primeira, que só tem uma mesa comprida, está sempre reservada para um grupo de clientes habituais, na maioria advogados. À hora de almoço não falham. É até divertido vê-los a almoçar com guardanapos de pano a fazerem de babetes e a proteger as camisas e gravatas. Será daqui que vem o nome desta casa? Haverá uma ligação, sim, até porque antes de abrir o restaurante, o marido de Mercês, Fernando, era também um “homem de escritório”, conhecido como “o gravatinha”.

 

A segunda sala, com 28 lugares, fica mais perto da cozinha. Assim que nos sentamos sentimo-nos em casa. O que é o almoço? “Hoje há sopa de agrião, pataniscas de bacalhau com arroz de tomate e vitela estufada com puré de batata”.

O burburinho é constante e, da mesa, conseguimos ouvir o que se passa na cozinha, a televisão e uma ou outra conversa paralela. Aqui para nós que ninguém nos ouve, normalmente discutem-se as notícias do dia ou os últimos jogos de futebol.

 

Os pratos são cozinhados com amor e dedicação. Não há dúvida. Mas, tal como em casa da avó, a alimentação é um assunto muito sério. Quem nunca ouviu um aguçado: “Com a comida não se brinca!” ou um “Só comes isso? Estás tão magrinho…” Experimente deixar alguma coisa no prato que vai ver como elas lhe mordem!

Acredite, almoçar n’O Gravatinha é um verdadeiro prazer, tal como em casa da avó!