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De Pedra e Sal
Restaurante

O país à mesa

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Na Baixa de Setúbal, há um prédio com mais de 150 anos onde, à mesa, se pode fazer uma viagem pelo país.

Chama-se De Pedra e Sal e está no número 10 do Largo Dr. Francisco Soveral.

O espaço é do século XIX, mas foi recuperado para receber o projeto do chef Vasco Alves e de Rui Almeida. No final de 2016, os dois amigos conciliaram dois conceitos - restaurante e hostel - num só local.

Ainda antes de entrarmos, há dois elementos que saltam à vista: a porta de ferro fundido e as límpidas montras que deixam ver os cozinheiros vestidos a rigor na estreita, mas muito organizada, cozinha.

Lá dentro, sente-se de imediato a ligação à cidade. No puro negro do teto, sobressai o entrelaçado das cordas dos barcos de pesca. Está ali, preto no branco, como quase tudo nesta casa.

Morada:
Largo Dr. Francisco Soveral, 3

Preço:
Distancia ao centro:
  • 5%
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Vertigem MREC #2

Na Baixa de Setúbal, há um prédio com mais de 150 anos onde, à mesa, se pode fazer uma viagem pelo país.

Chama-se De Pedra e Sal e está no número 10 do Largo Dr. Francisco Soveral.

O espaço é do século XIX, mas foi recuperado para receber o projeto do chef Vasco Alves e de Rui Almeida. No final de 2016, os dois amigos conciliaram dois conceitos - restaurante e hostel - num só local.

Ainda antes de entrarmos, há dois elementos que saltam à vista: a porta de ferro fundido e as límpidas montras que deixam ver os cozinheiros vestidos a rigor na estreita, mas muito organizada, cozinha.

Lá dentro, sente-se de imediato a ligação à cidade. No puro negro do teto, sobressai o entrelaçado das cordas dos barcos de pesca. Está ali, preto no branco, como quase tudo nesta casa.

Morada:
Largo Dr. Francisco Soveral, 3

Preço:
Distancia ao centro:
  • 5%
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Vertigem MREC #3

O prato que não pode deixar de provar é o Bife de Pedra e Sal!

A carne de vaca vai ao forno a carvão da Josper (de onde sai quase todo o menu) e é, depois, colocada numa pedra de sal, oriunda das minas de Loulé. Sobre uma base de cortiça, a pedra, que chega à mesa quente, não serve para cozinhar a carne, mas antes para lhe dar um paladar salgado. Acompanha com legumes e batata assada.

Os pratos são de olaria negra de Bisalhães (recentemente declarada Património Cultural Imaterial da Unesco) e os talheres de madeira, feitos na Guarda.

 

O restaurante aposta numa cozinha de autor, com respeito pelas tradições portuguesas, em pratos cheios de conforto, sabor e doses generosas.

Na cidade do peixe fresco e do choco frito há espaço para a carne de qualidade, mas também para o camarão tigre e o bacalhau à lagareiro com puré de pimentos e batata a murro, regado com azeite de ervas e alho.

Vasco Alves é licenciado em turismo e chefe executivo da Escola de Hotelaria e Turismo de Setúbal, Rui Almeida chega da área têxtil e de outros negócios. Entre os dois, a ideia foi sendo bem tecida e cozinhada até ganhar forma.

O restaurante era para se chamar “Casa do Largo” ou “De Pedra e Cal”, mas o sal ganhou espaço num conceito que pretende ser sólido e ligado à história de Setúbal.

Um pormenor: os azulejos do balcão, que separa a sala de refeições da cozinha, foram criados pelo filho do chef Vasco. Os 15 padrões foram desenhados para um trabalho da escola. Foram mandados fazer na fábrica “Azulejos de Azeitão” segundo a técnica usada nos originais existentes no exterior do edifício.