A recepção do alojamento partilha o rés-do-chão com o restaurante. Logo ali, somos como que puxados para os pisos superiores, por “bolhas de água do mar” suspensas, que deixam antever uma decoração criativa.
O edifício tem três pisos, sendo que nos dois primeiros estão as camaratas comuns, num total de seis quartos partilhados e que podem acolher até 30 pessoas. Os beliches são todos em metal enferrujado e foram desenhados de propósito para o hostel. Nestes andares existem duas salas, uma delas com cozinha, três casas de banho e três duches por piso.
No andar superior há duas suites, cada uma com casa de banho e cozinha privada e ainda um quarto de casal com casa de banho partilhada. De referir que os quartos comuns têm entre 18 a 20 metros quadrados e as suites entre 25 a 30.
Largo Dr. Francisco Soveral, 2, Setúbal
(+351) 935 680 854
Há também um rooftop virado para o sino da Igreja de São Julião, onde decorrem workshops de vinho, sushi ou cozinha tradicional portuguesa.
A alma deste edifício com 150 anos ouve-se ecoar quando pisamos o soalho que se mantém original, tendo sido apenas afagado.
Os proprietários, Vasco Alves, licenciado em turismo e chefe executivo da Escola de Hotelaria e Turismo de Setúbal, e Rui Almeida, empresário, quiseram manter os traços originais do espaço. Foi isso que pediram aos quatro jovens arquitetos a quem entregaram o projeto. Mas o “De Pedra e Sal” é muito mais do que isso, em cada recanto que nos dá a explorar.