A competição, que decorre em Nova Iorque, de 21 a 23 de setembro, procura partilhar histórias inspiradoras de projectos locais de combate à emergência climática, de protecção da biodiversidade e restauro dos ecossistemas.
O trabalho de Raquel e o empenho da Ocean Alive mereceu destaque entre os mais de 400 participantes e está agora entre os 20 finalistas. Até dia 7 de setembro, cada visualização conta como um voto.
O vídeo será exibido na cimeira, a 23 de setembro. Caso consiga mais votos e seja a vencedora na sua categoria, a jovem realizadora irá participar na Conferência das Partes (COP25) em dezembro, no Chile. E o trabalho da Ocean Alive no estuário do Sado chegará ainda mais longe.
Raquel Gaião Silva, natural de Viana do Castelo, tem 24 anos e é voluntária na Ocean Alive há cerca de três. Foi aí que conheceu as biólogas Raquel Gaspar e Sílvia Tavares, que dirigem o projeto. Sentiu-se de imediato inspirada.
O vídeo dá particular destaque à importância das pradarias marinhas para regular as alterações climáticas e o trabalho desenvolvido pela organização não governamental portuguesa no sentido de as preservar.
As biólogas e as “Guardiãs do Mar”, mulheres da comunidade piscatória do estuário do Sado que colaboram com a Ocean Alive na proteção das pradarias marinhas, são as protagonistas. Atualmente são 15 estas “vigilantes” do Sado. “Têm um papel catalisador na transformação de comportamentos dos seus pares, necessária à eliminação das três ameaças que a comunidade local coloca a este habitat: o lixo da mariscagem, as âncoras e a pesca destrutiva”, explica a organização.
O projeto tem sido reconhecido e premiado, entre os galardões está o "Terre de Femmes" e uma "bolsa de exploradores" da National Geographic.
Uma das principais ações da Ocean Alive é a campanha Mariscar SEM Lixo. Pelas suas contas, já recolheram mais de 48 toneladas de lixo e 54 mil embalagens de sal deixadas nos areais pelos mariscadores e não só.
Renda-se a estas imagens e faça também a diferença!